quarta-feira, 25 de maio de 2016

LSD pode ser o novo antidepressivo

     Segundo dados da revista Super Interessante, pela primeira vez vários médicos/pesquisadores de diversas universidades se uniram para pesquisar sobre as causas do lsd sobre o cérebro humano. Ao longo da pesquisa descobriram o potencial medicinal do lsd, a droga tem o poder de desligar o chamado de "modo padrão". Modo padrão para alguns cientistas é a nossa própria consciência, é aquilo que nos faz pensar em o que é bom ou ruim para nós mesmos, explica Eduardo Schenberg, da Unifesp, único brasileiro entre os 26 pesquisadores.
     A rede de modo padrão é intensa enquanto envelhecemos, porém, nas crianças, essa rede é pouco ativa - entretanto, a rede é fortíssima em indivíduos que sofrem depressão ou de traumas. Portanto, as crianças têm uma grande capacidade de aprender coisas novas, enquanto em adultos, a capacidade de mudar e refazer conexões é mais rigorosa por conta do nosso sistema nervoso.
     A terapia com Lsd consiste em basicamente na ideia de desligar o nosso modo padrão, podendo moldar a mente das pessoas e assim, resolver seus problemas psiquiátricos mais sérios definitivamente, afirmam os cientistas envolvidos na pesquisa, liderados por Robin Carhart-Harris, do Imperial College, de Londres.
     A equipe espera que o Lsd funcione de maneira bem diversa: O medicamento séria dado ao paciente uma vez, ou algumas vezes e eles seriam acompanhados por terapeutas enquanto estaria sobre o efeito da droga. Já os remédios tradicionais são tomados por anos ou pelo resto da vida
     A indústria farmacêutica não fica muito feliz com a ideia de drogas serem usadas como remédios, o argumento dessas indústrias é sempre que esses tipos de drogas não oferecem total segurança. Mas é claro que quando essas substâncias são controladas e estudadas por bons cientistas como os envolvidos nessa pesquisa a chance de perigo é próxima a zero.

















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